Vigília pela paz numa cidade em guerra

O megaevento da Universal, realizado em 2007, reuniu quase 2 milhões de pessoas na cidade do Rio de Janeiro

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“O Brasil todo comemora a sua libertação do jugo de Portugal, mas continua sobre o jugo do império das trevas, do império da violência, do descaso, da injustiça, enfim, o império da desgraça. E somente quando o Senhor move a Tua mão há resposta, e é o que nós queremos agora, o que nós buscamos neste momento: a paz. A paz que não vem ao mundo, mas a paz que começa a nascer num coração humilde que se inclina perante a Tua presença.”

O citação acima é parte da oração que o bispo Edir Macedo fez ao dar início a um dos maiores eventos já promovidos pela Universal, a “Vigília da Paz”, realizada no ano de 2007, na Enseada de Botafogo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, e que reuniu quase 2 milhões de pessoas.

Na madrugada do dia 7 de setembro – data em que se comemora a Independência do Brasil –, enquanto o restante do País adormecia para, ao romper do dia, acompanhar as celebrações oficiais promovidas em todos os estados, uma multidão bem acordada estava reunida a céu aberto para clamar a Deus por outra independência: a dos vícios, da miséria, das doenças e, principalmente, da alta taxa de criminalidade que já vivia o Rio de Janeiro. Consciente disso, parte da oração inicial realizada pelo bispo Macedo foi para interceder pelas famílias das vítimas de balas perdidas e da violência na cidade.

De acordo com matéria publicada pela Folha Universal naquela semana, caravanas de várias localidades do estado do Rio se dirigiram ao local, em mais de 500 ônibus fretados, sem falar daqueles que chegaram ao evento por meio de transporte público. “O clima de paz tomou conta de todos os participantes e, apesar da multidão, nenhum problema foi registrado pela Polícia Militar ou Guarda Municipal”, publicou a Folha.

Como sempre faz em todos os cultos que ministra, o bispo Macedo destacou a importância de aliar a fé à inteligência, para que haja um resultado positivo. “Quando você une a sua inteligência às promessas de Deus, então, há resultado. O que não dá resultado é unir a Palavra de Deus à emoção. Não é questão de religião, é questão de inteligência. A fé inteligente se apoia na Palavra de Deus.”

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Alcançando a todos

O advogado Marcelo de Lima Brasil (foto ao lado), hoje com 48 anos, morava no Rio de Janeiro na época e participou do evento. Ele conta que um dos acontecimentos que ficaram marcados em sua memória foi ter presenciado muitas pessoas que passeavam pela orla marítima se agregarem à vigília, atraídas pela multidão e pelas palavras que ouviam.  “Como a vigília foi realizada na Enseada de Botafogo, um local muito movimentado, várias pessoas, que nem sabiam o que estava acontecendo, paravam e prestavam atenção nas orações e na pregação. Dessa forma, muitas delas pediam oração para si e para os seus familiares. E, após terem recebido as orações, se sentiam aliviadas”, recorda-se.

Também estavam presentes os bispos Romualdo Panceiro, Honorilton Gonçalves e Renato Maduro (já falecido), além de outros que oraram pelos pedidos de todos e determinaram a cura dos enfermos diante de uma grande cruz que estava no altar.

O forte clamor e a busca pelo Espírito Santo realizados antes do encerramento do evento ficaram registrados na memória de todos os que participaram.

E você, participou dessa grande concentração de fé da Universal ou de alguma outra? Conte-nos a sua história nos comentários. Deixe registrada a sua participação nesses 40 anos de Universal.

Para acompanhar todas as matérias comemorativas desse aniversário, acesse o nosso hotsite, em http://sites.universal.org/universal40anos/.

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Conheça a origem das festas juninas

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As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicos Pedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.

A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.

A palavra “junina” remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.

Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.

Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine’s Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.

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Fogo e danças

Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.

No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.

A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).

Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.

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As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.

A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.

A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.

Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.

E você, o que acha das festas juninas? Costuma participar? Deixe a sua opinião nos comentários.

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Universal realiza primeira reunião virtual no Paquistão

Mais de 10 pessoas participaram da oração via Skype. Veja como foi

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Você sabe o significado da palavra glocal? De acordo com o especialista em comunicação Eugênio Trivinho, o termo é resultado da mistura das palavras global e local, que constitui uma invenção tecnocultural original da era das telecomunicações. O estudioso explica que em tempo real, duas pessoas que se comunicam pelo celular ou computador, por exemplo, estão ligadas uma a outra graças à globalização, mas, embora estejam em locais diferentes, elas estão no mesmo local graças ao aparato tecnológico.

A Universal, apesar de ter surgido antes da internet, não parou no tempo e também se glocalizou. No último dia 29 de maio, mais de dez paquistaneses participaram pela primeira vez de uma reunião de fé. O breve culto foi realizado via Skype, programa de chat e ligações via internet, pelo pastor Michael Boodram, que atualmente realiza o trabalho evangelístico em Londres, na Inglaterra.

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O local usado para abrigar as pessoas durante o culto foi a casa de Zimran Bahadur (foto ao lado), um paquistanês que conheceu o trabalho da Universal durante os anos de 2007 e 2008, em Woolwich, distrito na zona sul de Londres (Inglaterra), quando estava a trabalho.

Mesmo retornando para o seu país de origem, Paquistão, no qual metade da população é adepta da corrente mística do Islã, o sufismo, ele nunca deixou de acreditar na manifestação do Poder de Deus. Tanto que, na primeira oportunidade, abriu as portas de sua casa para que a Universal iniciasse o seu trabalho evangelístico, mesmo que pela internet, e assim pudesse cumprir o que a Palavra de Deus determina:

“Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15

Durante a reunião virtual, o pastor Michael realizou orações por todos os presentes e, na mesma hora, pessoas contaram seus testemunhos. A exemplo do pai de Zimran, o senhor Cecil Bahadur, que, por 18 meses, sofreu com fortes dores pelo corpo, mas, após a oração da fé, foi curado.

O pastor ainda enfatizou que “as reuniões são realizadas por Skype porque ainda não há uma Universal no local, mas, provavelmente, o número de pessoas que passaram a frequentar os cultos online irá aumentar e isso poderá ser o primeiro passo para que a Igreja chegue fisicamente no país.”

Veja abaixo o vídeo da primeira reunião da Universal no Paquistão:

 

Entenda por que você precisa concluir o que inicia

IntelliMen: confira detalhes sobre o tema da palestra mensal para homens

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Você já deve ter visto a seguinte situação: a pessoa tem a ideia de um novo projeto, se entusiasma e logo coloca o objetivo em prática. Mas, depois de algum tempo, você descobre que, por algum motivo, ela desanimou e não concluiu o que começou. Muitos homens se enquadram nesse cenário e, se você identificou que esse tipo de situação faz parte da sua vida, cuidado: você está sabotando o seu sucesso.

A virtude da persistência

O alerta foi do palestrante Renato Cardoso durante o encontro mensal para homens que aconteceu no dia 9 de junho último, no Templo de Salomão, na capital paulista. Durante a palestra, Cardoso mostrou para os participantes uma foto da “Ponte Inacabada” de Cape Town (foto acima), uma cidade costeira da África do Sul – o nome oficial dessa ponte é “Foreshore Freeway Bridge”. Então ele explicou que a ponte começou a ser construída na década de 1970 e que, até hoje, não foi finalizada, por isso o apelido. “Há quase 40 anos aquela ponte está ali. Talvez essa imagem seja a imagem da sua vida. Porque hoje vamos falar sobre esse tema: começa, mas não termina”, avisou o palestrante. A cada reunião um tema diferente do mundo masculino é abordado.

“Essa ponte, hoje, é um monumento à incapacidade, à tolice, ao desperdício, à falta de planejamento. Onde gastou-se tanto dinheiro para chegar até ali e não se usa para nada. Jesus disse que quando alguém vai se propor a construir uma torre, primeiro tem que sentar, usar a cabeça, pensar, calcular os custos – para ver se tem o dinheiro para concluir a torre (veja Lucas 14.28). E não simplesmente começar a construir. E quando chega na metade, descobre que acabou o dinheiro, então, ele termina sem dinheiro e sem torre. E todo mundo que vai passar por aquela torre inacabada, vai dizer: ‘Tolo é o homem que fez isso’. Muitos homens têm cometido esse erro”, enfatizou.

Melhor do que começar, é terminar

O palestrante acrescentou que nós estamos causando um dano para a nossa vida quando nos propomos a fazer algo e não fazemos. A nossa vida não se desenvolve, não alcançamos o sucesso. Muitos homens têm levado suas noivas ao altar, têm feito uma aliança ali, mas, com o tempo, traem suas esposas, separam-se delas ou tornam-se tão insuportáveis que elas decidem deixá-los. Começam um empreendimento, compram os produtos, aluga um espaço e logo desistem ao perceberem que vai levar algum tempo até o lucro começar a chegar.

Porém, é preciso lembrar, como alertou Renato, que melhor do que começar, é terminar. O gosto da vitória, do dever cumprido, alimenta a alma do homem. Traz felicidade e um senso de realização.

O problema de não se concluir os projetos pessoais é que, chegará um momento em que nem você acreditará em seu próprio potencial. Você deixa de ter credibilidade – até para si mesmo.

Por isso, a dica de ouro dada por Renato é: “Antes de começar uma coisa, seja muito cuidadoso em analisar, avaliar, o que você vai começar. Se você se propõe fazer algo, então, pense primeiro. Porque se eu vou começar é para terminar.”

Outra dica para você tomar nota é: tenha a visão de onde você quer chegar, mas foque-se no que você pode (e deve) fazer agora. Por exemplo, se você vai começar um negócio, saiba identificar o seu objetivo de longo prazo, mas se preocupe apenas com o próximo passo do momento presente. Ficar paralisado, sem agir, também não ajuda. A pergunta que você deve ter em mente é: “O que eu preciso fazer agora?”.

Acredite, amigo, ser irremediavelmente perseverante vai fazer muito bem para a sua vida. Não é teimosia, que é insistir no erro, é perseverança, que é insistir no que é certo por mais que demore. É assim que você realiza tudo na vida.

Projeto IntelliMen

Se você, homem, deseja se tornar uma pessoa ainda melhor, além das palestras mensais (a próxima ocorrerá no dia 7 de julho, no Templo de Salomão e em todo o Brasil), você também pode participar do Projeto IntelliMen. São 53 desafios que lhe ajudarão no desenvolvimento pessoal. Clique aqui, para saber mais.

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