Você está pronto e seguro de sua fé, aconteça o que acontecer?
Moramos num país em que não é proibido ser cristão e professar nossa fé. Podemos ter nossas igrejas, temos Bíblias disponíveis no comércio e podemos adquiri-las e lê-las sem contrariar nenhuma lei severa. Será que damos o devido valor a isso?
Segundo a organização internacional Portas Abertas, que combate a perseguição a cristãos mundo afora, 2,1 mil dos que creem e pregam Jesus Cristo como Salvador foram assassinados em 2013 em vários países, quase o dobro em relação ao ano anterior (1,2 mil).
De acordo com o Portas Abertas, a maioria desses assassinatos tem como responsáveis extremistas islâmicos. Nos atuais conflitos na Síria, por exemplo, há um “inédito aumento do nível de perseguição e violência aos cristãos”, diz a diretora de comunicação do grupo nos Estados Unidos, Emily Fuentes – o país árabe, sede de um grande reino inimigo de Israel nos tempos bíblicos, é o terceiro na lista dos maiores perseguidores à cristandade em todo o mundo, sendo que ocupava a 36ª posição há apenas 2 anos. Algumas localidades viraram cidades-fantasma após vários ataques, sofridos somente pelo fato de terem cristãos como maioria da população. Quem não morreu, fugiu.
Fuentes diz que das 50 nações que mais perseguem e matam cristãos, 37 são de religião muçulmana. Obviamente, a porta-voz do Portas Abertas não acusa muçulmanos em geral pelos ataques, mas diz respeito a radicais – que muitas vezes vitimam até mesmo outros de sua etnia e crença. Ela cita, ainda, que o quadro tem se agravado em países em que os islâmicos radicais adotam o comunismo e outras ideologias totalitárias. Um exemplo seriam lugares como o Usbequistão e o Turkmenistão, em que a perseguição é uma “herança” da antiga União Soviética, com agentes do governo infiltrados nas igrejas.
Continuando sobre a lista do Portas Abertas, nove das 10 piores nações para os cristãos são islâmicas: além da já citada Síria, estão Somália, Iraque, Afeganistão, Arábia Saudita, Maldivas, Paquistão, Irã e Iêmen. Ao longo dos últimos 12 anos, o primeiro lugar é ocupado por um polêmico país: a Coreia do Norte, onde ser cristão é punível até mesmo com a morte, enquanto os que não são executados são levados para campos de prisioneiros. Os que conservam a sua crença em Jesus Cristo o fazem em segredo. Mesmo temendo ser descobertos, mantêm igrejas secretas improvisadas.
A República Centro-Africana, que nem mesmo fazia parte da lista há 1 ano, já entrou nela ocupando a 16ª posição. Embora um país de maioria cristã, tem sofrido a ação de grupos islâmicos infiltrados, que mataram 13 pastores nos últimos 2 meses, num claro trabalho de intimidação.
Muitos deixam de ser cristãos para não serem mortos, ou para proteger a vida de entes queridos. Há mesmo quem se “converta” forçadamente, ou denuncie outros cristãos em troca de sua segurança. Há os que caem nas armadilhas dos espiões infiltrados nas igrejas. Do outro lado, há os que continuem suas reuniões secretas, não abrindo mão de seu Deus, ainda que não publicamente, e aqueles que, descobertos como cristãos, são assassinados, mas não abrem mão de sua fé.
É um sinal do Fim dos Tempos
Essas notícias dizem respeito diretamente a algo que o próprio Senhor Jesus revelou há mais de 2 mil anos. Elas são um claro sinal do que está por vir muito em breve, embora muitos ainda duvidem. O que está escrito fala por si, de modo bem simples – inclusive sobre o que é reservado àqueles que dão sua vida pela fé em Cristo:
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do Meu nome.
Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;
levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.
Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.
E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” Mateus 24.9-14
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