Saiba que, ainda que suas realizações aparentem garantir estabilidade, elas não podem livrá-la do dia mau
Segundo o senso comum, independência é sinônimo de empoderamento. Você, mulher, com certeza, pelo menos uma vez na vida, já foi encorajada a ter sua autonomia profissional, financeira, emocional e intelectual. Muitas mulheres, porém, ao mesmo tempo que buscam liberdade e segurança, tornam-se cada vez mais dependentes do seu conhecimento, das suas realizações e de tudo aquilo que julgam que seja o mais importante. Elas se apegam ao poder proporcionado pelo trabalho, status, relacionamentos, dinheiro, pela inteligência e beleza e ignoram que tudo isso é passageiro. Essa fixação desequilibrada por conquistas resulta em frustrações, já que nada disso pode saciar o interior do ser humano.
Essa atitude de apego descreve bem o que o apóstolo Paulo diz em 1 Timóteo 6.10: “o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”.
Troca perigosa
Em um dos episódios recentes da Meditação da Palavra, disponível no Univer Vídeo, Cristiane Cardoso esclarece como o amor ao dinheiro descrito nas Escrituras, hoje, simboliza a obsessão pelo desejo de ter, um sentimento que é capaz de diminuir o valor de tudo. “Quando você dá muito valor ao poder de consumir, à condição de ter o que quiser neste mundo, você é capaz de trocar amor, pai e mãe e até mesmo Deus por isso”, alerta.
Embora os bens materiais possam significar uma estabilidade na Terra, ninguém pode controlar tudo e, muitas vezes, é difícil evitar perdas ou se esquivar das dificuldades que surgem ao longo da vida – estas, muitas vezes, são permitidas pelo Próprio Deus para nos levar a refletir em que está a nossa dependência. “Essa falsa segurança que o dinheiro e tudo que ele representa dá, muitas vezes, tira as pessoas da Palavra de Deus. Se a nossa dependência está em algo ou alguém e não na Palavra de Deus, tais coisas ou pessoas não serão suficientes para nos sustentar nos dias maus”, diz Cristiane.
Desapego e Fé
Somente a Palavra tem o poder de nos manter de pé em meio às dificuldades. Por isso, é preciso saber desapegar do que nos desvia da fé, pagar o preço de sair do conforto pessoal e confiar a vida e o amanhã Àquele que nos enriquece do que é eterno, como aconselha Paulo nas Escrituras: “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas. […] Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos. Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis. Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna” (1 Timóteo 6. 12 e 17 a 19).
“A boa milícia é confiar em Deus, não se deixar acomodar e colocar a sua fé em ação. A grandeza que temos por praticá-la é uma recompensa espiritual que vai valer a pena por toda a eternidade”, conclui Cristiane.
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