Os efeitos nocivos da cobiça

Muitas mulheres se perdem por causa de desejos desmedidos. Aprenda a se proteger das ciladas do mal

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Você já se sentiu atraída por algo que parecia ser bom e bonito aos seus olhos, mas que, na verdade, era uma armadilha do mal? Isso pode ter relação com a cobiça, um sentimento que faz o ser humano desejar o que não deve e o leva muitas vezes a se iludir com falsas promessas. Ela se manifesta disfarçadamente, por meio do que cada um ouve e vê, e, assim, desperta nele a curiosidade e o interesse pelo que é prejudicial ou proibido.

A Bíblia esclarece que a cobiça surgiu na história da Humanidade quando a serpente, usada pelo diabo, tentou Eva no Jardim do Éden. Primeiramente, a serpente questionou a ordem de Deus: “Não comereis de toda a árvore do jardim?” (Gênesis 3.1). Em seguida, ela mentiu para Eva ao dizer que ela não morreria se comesse o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ela seduziu Eva com a ideia de que ela seria como Deus e saberia de tudo. Eva viu “que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gênesis 3.6).

Esse episódio deu início ao pecado e à queda da Humanidade e foram ocasionados pela cobiça. Desde então, o mal segue usando essa tática para distanciar o ser humano de Deus. O mal promove situações que parecem ser boas, mas não são. Ele faz a pessoa almejar aquilo que não deveria. Ele tenta enganá-la com falsas promessas de prazer, felicidade e sabedoria, mas só tem um objetivo: “roubar, matar e destruir” (João 10.10).

Atualmente, o diabo não se apresenta na forma de uma serpente nem com chifres. Ele se utiliza de tudo que atrai e fascina o homem e, por vezes, o faz por intermédio de pessoas que ele ama. A influência negativa pode ser exercida em uma conversa ou uma mensagem que estimula a pessoa a fazer o que desagrada a Deus.

Por isso, leitora, fique atenta, pois o mal pode tentar seduzir você aguçando sua curiosidade, com fofocas, traição, mentira e por meio da cobiça. Mulheres que não vigiam seus desejos e vontades podem passar a cobiçar tudo o que veem. Em uma de suas reflexões em seu blog, a colunista Viviane Freitas destaca: “quantas coisas têm aguçado a sua curiosidade? Às vezes, é um filme pornográfico, uma cena na TV, um comercial mostrando alguma coisa ou uma imagem repetida em vários filmes. De certa forma, o diabo vai falando com você para que você veja aquilo que não deveria, para que você queira o que não precisa, para que você veja o que é ruim como algo bom, agradável e que vai lhe fazer mais experiente”.

Em muitos casos, por meio da cobiça, o mal sugere ideias que parecem ser benéficas para o bem-estar da mulher. Ele propõe, por exemplo, que ao obter uma casa melhor, um carro mais sofisticado ou um emprego de maior prestígio, a vida dela melhorará instantaneamente. Ao acreditar nisso, a mulher deixa de avaliar o que é importante para ela para além das coisas materiais e, assim, ela corre o risco de ficar obcecada por desejos incessantes, que podem desviá-la dos bons caminhos.

Quando a mulher cede às más influências e pondera sobre propostas que elas apresentam, ela começa a pensar que aquilo que já possui é insuficiente. “A cobiça sempre incita o ser humano a querer algo que não precisa, que não tem necessidade, e a querer algo que não deve”, afirma Viviane. Tomadas pela cobiça e pelas tentações terrenas, muitas deixam de fazer o trabalho que lhes compete com alegria, se afastam de Deus e tomam atitudes contrárias aos seus valores.

É indispensável que a mulher não se deixe influenciar pela voz do mundo. Para isso, é necessário que ela pondere cuidadosamente o que vai absorver e que permaneça atenta à Palavra de Deus. E se você, leitora, quer se afastar da cobiça, lembre-se que Jesus valoriza você mais do que qualquer coisa no mundo. Priorize ouvir a voz dEle, pois não há nada a perder ao seguir esse caminho.

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