Acompanhe o estudo de mais um trecho do livro “Eis-me aqui, Senhor”, com Bispo Júlio Freitas
Na Reunião dos Discípulos realizada no último sábado (11), o Bispo Júlio Freitas deu continuidade ao estudo do livro “Eis-me aqui, Senhor” do Bispo Edir Macedo. Ele falou sobre o tema “Fardo ou Privilégio” abordado na página 56 do livro.
Por que isso é importante:
O Bispo Júlio destaca que quem serve a Deus está em posição privilegiada. E acrescenta que toda profissão é digna de respeito, mas nenhum trabalho é superior ao de servir a Deus, levando a Salvação e o conhecimento da Verdade que salva a alma do ser humano. Por isso, a recompensa para aqueles que amam a Deus é inimaginável, como está escrito:
Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. 1 Coríntios 2:9,10
O Bispo esclarece ainda que:
- É o Espirito Santo que nos dá essa consciência de que honrá-lO, servi-lO, fazer parte da Sua obra é algo sumamente superior a qualquer outra responsabilidade que você tenha. Então, assim como nossa posição diante de Deus é superior, a nossa recompensa também é superior.
- O que Deus tem reservado para aqueles que O amam é algo sublime, além do que a gente possa mencionar ou desejar. Em outras palavras, é um alto privilegio, que não é de todos.
- Somente o Espírito Santo conhece a profundeza de Deus. Nós, seres humanos, somos muito rasos, só conseguimos imaginar, entender o que vemos, ouvimos e sentimos.
O alto privilégio de Servir ao Altíssimo:
Fazer a obra de Deus como obreiro, pastor, bispo, esposa de pastor, não se trata de merecimento ou escolha, mas de uma dádiva concedida pelo próprio Deus àqueles que Ele regenerou, salvou e escolheu para este serviço, assim como escolheu Arão e seus filhos.
Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerdócio no tocante a tudo o que é do altar, e a tudo o que está dentro do véu, nisso servireis; eu vos tenho dado o vosso sacerdócio em dádiva ministerial e o estranho que se chegar morrerá. Números 18:7
- “Deus deixou claro desde o primeiro sumo sacerdote, levitas e aqueles que foram escolhidos para servi-lO que os estranhos não poderiam servi-lO, senão aqueles a quem Ele havia escolhido”, explica o Bispo.
Escolhidos por Deus:
- “Por isso, Jesus disse: ‘Vocês Me amam porque Eu vos amei primeiro.’ Quer dizer, vocês Me servem porque Eu coloquei em vocês o desejo de Me servir. Ou seja, tudo vem dEle e volta para Ele”, observa o Bispo Júlio.
Dentre bilhões de seres humanos, Deus lhe escolheu, portanto, seja grato(a). Muitos queriam ter sido escolhidos e não foram, porque Deus vê o íntimo, as intenções. Por essa razão, muitas pessoas não recebem o Espírito Santo, porque O buscam com intenções erradas, visando benefícios próprios.
A obra de Deus não pode ser feita por estranhos:
O livro de Atos relata a história de um homem chamado Simão, que fazia mágica na cidade de Samaria e muitos ali o seguiam. Contudo, ao ouvir sobre o Reino de Deus, por intermédio de Filipe – e ver as maravilhas e os sinais que ele fazia – Simão creu e se batizou. Entretanto, quando ele viu Pedro impor as mãos sobre os convertidos e estes receberem o Espírito Santo, Simão ficou maravilhado. Então, ofereceu dinheiro a Pedro para que ele lhe desse também esse poder (Atos 8).
Resultado:
Ficou cego. Ele perdeu a visão física, porque considerou algo que é espiritual como material. Ou seja, ele era um estranho querendo fazer a obra.
- “Não basta desejar, tem que ser escolhido por Deus e, quando Ele escolhe, Ele capacita. Não importa a idade, a limitação, o nível social, se a pessoa tem ou não problema, não importa o passado dela! Ele a capacita, lhe dá visão espiritual de almas, o ouvido dela passa a ser ungido, ela consegue ouvir o inaudível, ver o invisível, espiritualmente falando. Então, a obra de Deus é simples, mas é muito séria e exige santidade”, alerta o Bispo.
Servir a Deus com gratidão, temor, prazer e santidade
- “Servir ao Altíssimo é motivo de glória indizível e nunca pode ser considerado uma obrigação, um fardo, uma prisão. Quem é cheio do Espírito Santo, vê essa oportunidade como uma prova da grandiosidade de Deus e, por isso, desenvolve o seu serviço com gratidão, temor, prazer e santidade”, escreveu o Bispo Macedo, no livro.