Antes de praticar o que se aprende, é preciso aprender bem
Muitas pessoas vão à Igreja, assistem à reunião, mas saem do local sem compreender ou absorver o que foi pregado. Dessa forma, como é possível colocar a Palavra de Deus em prática, se não há a compreensão da Palavra escutada? Elas se comportam apenas como religiosas, como se cumprissem uma obrigação, um ritual, para os outros verem, mas são vazias de Deus, de Sua Obra e de Suas bênçãos. Algumas, inclusive, até vão de boa vontade, mas se distraem com outros assuntos, se dispersam e deixam de aprender.
O Senhor Jesus falou disso uma vez na Parábola do Semeador (Mateus 13), em que contou a história de um homem que deixa cair sementes pelo caminho e, dependendo do solo, elas nasceram ou não. O Messias já advertia que nem todos ouvem a Palavra e a fazem render frutos, pois se distraem de alguma forma. Mas é possível se tornar um solo fértil para ela. Como fazer isso? O Bispo Júlio Freitas, em seu blog, aproveita a parábola para esclarecer. Veja abaixo.
“Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na.” (Mateus 13.3-4)
Segundo o Bispo Júlio, essas sementes perdidas à beira do caminho são “aquele grupo de pessoas que ouve a Palavra de Deus, mas, infelizmente, não a compreende. Não podemos vir à Igreja apenas para ouvir, temos que escutar e entender, pois quando se entende, pratica-se. Mas se, por exemplo, ouviu falar de perdão e não perdoa; de fidelidade e não é fiel (à sua esposa, aos seus filhos); de prosperidade e não a pratica; do Espírito Santo e não O prioriza na sua vida; então, é porque não entendeu”.
Os pássaros que comem essas sementes simbolizam que “mais cedo ou mais tarde essa Palavra vai ser roubada. O maligno, o diabo, está a espreitar cada um de nós e a vigiar, apenas à espera de uma oportunidade para arrebatar a Palavra de Deus do nosso coração, porque ela produz fé, produz certeza, e o diabo não quer que você a tenha”, esclarece o Bispo.
“E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda; Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.” (Mateus 13.5-6)
O Bispo complementa: “então, existem aqueles que também ouvem a Palavra e a entendem, mas de forma emocional. Não têm raiz própria, pois são pessoas infantis, que vivem na dependência dos outros, da fé do pastor, do obreiro, do bispo, do amigo, do cônjuge. Mas a fé é individual e a nossa comunhão com Deus é pessoal. Por isso, você tem que ouvir a Palavra de Deus e ter raiz própria, independentemente de outra pessoa”.
“E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.” (Mateus 13.7)
Os espinhos podem ser as distrações, pois alguns “ficam mais preocupados com os bens materiais e com as coisas físicas do que com as espirituais. Temos pessoas na Igreja que enquanto estavam economicamente bem, embora não sendo bem-sucedidas e ricas, estavam na fé, mas depois de enriquecerem e se tornarem famosas, deram as costas para o Senhor Jesus. De que adiantou o dinheiro, a fama, o luxo e a riqueza?”, questiona o Bispo.
Pensando mais nas bênçãos do que no Abençoador, ou mesmo nos problemas que afligem a vida naquele momento (doenças, entes queridos que não vão bem de alguma forma, dívidas, etc.), a vida começa a andar segundo as circunstâncias. E quem anda com Deus não depende delas para ser feliz.
“E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.” (Mateus 13.8)
Essa boa terra simboliza quem ouve, entende e pratica a Palavra, priorizando-a. A pessoa recebeu a semente, ela germinou e rendeu frutos em sua vida, mas não só os frutos das bênçãos, como a prosperidade e a felicidade, como destaca o Bispo Júlio: “por meio dessas pessoas, outras vão conhecer o Senhor Jesus e aceitarão a Palavra de Deus”.
A boa semente gera mais sementes, progressivamente, e por isso o diabo não quer terras férteis a espalhar o que Deus quer para suas vidas. Daí a importância de não se distrair, fazendo o que aquele que só quer o nosso mal quer para perdermos nossa Salvação. Infelizmente, muitos caem nesse truque.
O ideal é ser fértil para a Palavra, mas, claro, todos podem, em algum momento, se distrair por algum motivo. Mas não é um caminho sem volta e o Bispo ajuda a entender isso: “depois da reunião, a pessoa tem que se dirigir a um dos pastores ou a um dos obreiros e esclarecer o que não entendeu, tirar as dúvidas. É para isso que estamos aqui. Você não pode permitir que a Palavra de Deus seja arrebatada do seu coração. Quando ela é arrebatada? Quando não a entendemos”.
A tecnologia também pode nos ajudar. Se bem usada, pode ser um “fertilizante” para o bom solo. A plataforma Univer Vídeo permite que as reuniões sejam vistas novamente. Quem se distraiu, pode recuperar o que perdeu e até mesmo aquele que ficou atento pode reforçar o aprendizado. Render bons frutos nunca é demais.
ATENÇÃO: Devido às novas restrições estabelecidas no estado de São Paulo, os cultos presenciais ficarão suspensos de 15 a 30 de março. No entanto, as reuniões serão transmitidas pelo Univer Vídeo, pelas redes sociais Facebook, Instagram, YouTube, rádio e pela TV Templo. Fique atento às recomendações e notícias aqui no Universal.org.
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