Esse é o segredo revelado por todos aqueles que, de fato, mudaram de vida: a troca de uma mentalidade fraca e falha por uma forte e assertiva. Descubra como isso é possível
Somos formados por corpo (aquilo que é material, vemos, tocamos e tem prazo para voltar à terra como pó), por alma (representada pelo coração, fonte dos sentimentos e cujo destino é determinado pelas escolhas feitas em vida) e por espírito (o intelecto, a capacidade de pensar). Essa concepção de que o ser humano é formado por corpo, alma e espírito não está em livros científicos, mas no principal dos livros: a Palavra de Deus. E foi nEla que o apóstolo Paulo alertou: “… e todo o vosso espírito e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis…” (1 Tessalonicenses 5.23).
É no espírito de uma pessoa que estão os pensamentos alimentados por ela e que determinam a maneira como sua vida é conduzida. É o espírito que reflete se a pessoa está bem-intencionada ou não, se é sincera ou falsa, se está abatida e desanimada ou confiante e aguerrida. É também por meio do espírito que uma pessoa admira outra e se aproxima de um familiar, de um amigo e de alguém com quem pretende se casar. Essas escolhas são baseadas na semelhança de pensamentos compartilhados e talvez seja até por isso que tantos procuram por conselhos ou discursos motivacionais como incentivo para fazer algo capaz de mudar sua vida – só que, na maioria das vezes, de maneira incorreta.
Em busca de mudança
Independentemente de qual seja o problema, se é na área financeira que não avança, no casamento que está por um fio, com o filho que só traz desgosto, na saúde que vai de mal a pior, muitas pessoas desejam fazer uma mudança. Mas, no anseio de atingir esse objetivo, a tendência do ser humano é ir atrás de um herói, um salvador, para resgatá-lo da situação lamentável e carregá-lo até o ponto mais alto das realizações e da segurança. Essa era a esperança de Gideão (Juízes 6).
Houve um tempo em que todo o povo de Israel estava escondido em cavernas, temia os inimigos e, por mais que desejasse algo diferente, estava entregue à situação e à espera de que algo acontecesse. Até que alguém diferenciado chamou a atenção de Deus: o menor da família mais pobre estava ali. Ele dava um jeitinho de malhar o trigo, mesmo que no lugar errado, em busca daquilo que desse a ele mais segurança. Era Gideão.
“Quando o anjo falou com ele, Gideão estava com a reclamação na ponta da língua, mas quando o anjo falou ‘vai, faça alguma coisa, Eu sou contigo’, ele não tinha uma resposta para aquilo, mas uma desculpa. Ele queria uma solução, mas queria que ela viesse de outro lugar e isso é típico do ser humano. O ser humano está sofrendo e fica esperando por um salvador, não pensa ‘sou eu que tenho que provocar a minha mudança’, porque isso requer uma mudança de espírito, uma mudança de pensamento”, explicou o Bispo Renato Cardoso, na transmissão da Caminhada da Fé da Fogueira Santa da Troca de Espírito, realizada de segunda a sexta-feira, às 22h30, no Univer Vídeo e nas redes sociais da Universal.
Gideão tinha a força necessária para livrar Israel das mãos dos midianitas, mas ele só pensava na opressão dos inimigos, na sua inferioridade e em sua incapacidade diante da situação. Então, antes de mudar a condição em que Israel estava, ele precisava trocar de espírito. “Troca de espírito é troca de pensamento, de mentalidade, de crenças, de disposição, a troca do seu homem interior. Esse seu homem interior tem que estar de acordo, ou seja, alinhado com o Espírito de Deus”, disse o Bispo.
Ao lermos a história narrada na Bíblia, vemos que tudo mudou quando “o Espírito do Senhor revestiu a Gideão” (Juízes 6.34). Se antes já havia temor nele, depois houve a certeza de que um pequeno grupo de 300 homens já seria o suficiente para vencer os inimigos. Em relação a isso, o Bispo Renato destacou que a história de Gideão ilustra que a troca de espírito sempre vem antes da troca de vida: “Deus teve de trabalhar no espírito de Gideão para mudar o espírito dele. Só muitos dias depois é que ele pôde ir para a guerra”. Quando Gideão foi revestido pelo Espírito do Senhor, ele passou a ter uma nova mentalidade e outra reação perante aquela situação, o que fez com que ele mudasse a história de Israel.
Até os dias de hoje
A verdade é uma só: quando trocamos o nosso espírito pelo Espírito de Deus, ou seja, quando nossos pensamentos humanos são trocados pelos pensamentos dEle, nossas atitudes mudam e, consequentemente, nossa vida também.
O Espírito Santo não é uma teoria e apenas saber da Sua existência não é o suficiente. Ao recebê-Lo, é possível trocar o espírito abatido, amedrontado, depressivo, duvidoso, fraco, orgulhoso, raivoso ou vingativo pelo alegre, altivo, amável, confiante, corajoso, forte, íntegro e reto. É essa troca, realizada depois de uma entrega sincera no Altar, que transforma pessoas comuns em verdadeiros vencedores.
O Altar não falha
Lenon Muller, (foto abaixo) técnico em automação, de 29 anos, conheceu a fé em Deus na infância, mas, sob influência de más amizades, se afastou dEle. “Aos 14 anos, eu não queria mais ir à igreja e comecei a beber, como muitos jovens fazem. Depois, comecei a fumar maconha, a cheirar cocaína e a passar os fins de semana fora de casa”, diz.
Vivendo nos vícios, foi questão de tempo para que ele se envolvesse também com o tráfico. Ele conta que chegou a comprar uma arma para se proteger e que, durante uma confusão, foi alvejado por seis tiros, sendo que três o acertaram em pontos vitais: uma bala transpassou o pulmão, outra o fez perder a vesícula e outra atingiu a veia cava, que é ligada ao coração.
Seu pai, o aposentado Mauro Muller, de 55 anos, lembra que, ao chegar no hospital, ouviu um prognóstico ruim, como relata: “o médico afirmou que daquela noite ele não passaria. Agradeci a ele e fomos direto para a Universal com uma foto dele e uma garrafa de água para consagrar. Na terceira noite, o médico repetiu que ele não sobreviveria e eu disse: ‘doutor, já é a terceira noite que estamos aqui e o senhor diz que ele não sobreviverá. O senhor vê com seus olhos que meu filho está na UTI, mas também verá o que o meu Deus fará pela vida dele’. Em seguida, fiz um desafio com Deus”.
“Tínhamos uma caminhonete que ele [o Lenon] usou muitas vezes para fazer as coisas do mundo e Deus nos pediu. Então, saímos do hospital e fomos direto para o Altar”, diz a mãe de Lenon, Elisa Muller, costureira, de 55 anos. Depois de 11 dias em coma induzido na UTI e de 42 dias no hospital, Lenon contrariou a medicina e recebeu alta, apesar de sair de cadeira de rodas e com uma bala alojada no corpo. O incidente, porém, não foi suficiente para despertá-lo quanto às suas atitudes erradas e ele ainda passou a nutrir sede de vingança.
Lenon já estava recuperado quando participou de crimes que foram noticiados na mídia. Durante uma fuga, por exemplo, ele bateu o carro e foi preso. Sua mãe recebeu uma foto dele com as mãos e os pés algemados durante a transferência de um presídio para o outro, mas ela e o marido nunca desistiram de interceder pelo filho e de confiar no Altar. “Sempre que íamos à Universal deixávamos uma poltrona entre nós e uma foto dele em cima e determinávamos que um dia ele estaria ali conosco”, diz Mauro.
Da maneira mais improvável, a mudança começou. Na cela lotada, Lenon se sentiu incomodado ao ver um rapaz com um histórico pior do que o dele lendo tranquilamente e perguntou o que era e o rapaz apontou para a Bíblia, na passagem de Números 22, na qual se lê que Deus usou uma jumenta para falar a Balaão que, se ele continuasse naquele caminho, perderia sua vida.
“Aquela era minha história e Deus usou aquele rapaz para falar comigo. Ali comecei a mudar, me aproximei do trabalho da UNP [Universal nos Presídios] e de pessoas que visavam a mudança de vida. Eu estava em uma fase tão boa com Deus que aquilo me alegrava e eu nem pedia para sair da prisão, porque eu estava preso fisicamente, mas Jesus estava me transformando”, diz.
A pena dele foi reduzida e ele surpreendeu a família, não apenas por retornar para casa de surpresa, mas por ter deixado o velho Lenon para trás. “Quando saí do presídio, eu ainda não era completo. Apesar de ter largado as más amizades e a criminalidade, eu não queria ser apenas mais uma pessoa na igreja. Então, quando chegou a Fogueira Santa, decidi priorizar minha vida espiritual e busquei ter o Espírito de Deus”, conta.
Lenon subiu no Altar convicto de que trocaria seu espírito pelo Espírito de Deus e, apesar não ter acontecido nada naquele dia, ele não desistiu e continuou buscando até ver seu espírito trocado. Assim, todo o velho Lenon ficou no passado, o que comprova que o Altar não falha. “O maior presente que recebi na minha vida foi saber que meu filho tem Deus dentro dele”, conclui Elisa.
Religião e medo do amanhã
Era agarrado à crença de que boas obras e caridade eram suficientes para garantir a Salvação e que honestidade e dedicação incansável ao trabalho trariam realização financeira e profissional que vivia o administrador Mauricio Aquino, (foto abaixo) de 55 anos. Contudo os resultados eram contrários aos prometidos pela religião. “Apenas acreditando na força do meu braço e dependendo do meu esforço, as coisas não aconteciam.
Eu vivia frustrado, com dúvida e com medo da minha incapacidade e não compreendia por que Deus não atendia minhas orações”, lembra.
Mauricio acreditava na doutrina que seguia. Apesar de se reunir semanalmente com a esposa e com a filha para ler o Evangelho em casa, tudo não passava de mera teoria. Ele conhecia a Palavra de Deus, mas não havia nele temor para cumpri-La. Sua vida estava apoiada nos pensamentos que ele recebeu e formou ao longo da vida.
“Eu me esquecia de Deus. Na verdade, eu não confiava e não tinha fé de entregar minha vida nos braços dEle. Eu não era fiel e não largava minhas vontades, meus desejos e ‘pecadinhos’ que eu cria que não afastavam Deus de mim”, diz. Foi questão de tempo para que os problemas internos surgissem, como revela: “comecei a ter angústia, aflições, síndrome do pânico e não conseguia dormir, porque eu sempre pensava no amanhã, nos ‘leões do dia seguinte’. Eu não conseguia ter paz, mal conseguia matar o leão de um dia e os do dia seguinte já me preocupavam”.
Sua esposa, Chaena Aquino, nutricionista, de 49 anos, acompanhava de perto tudo o que acontecia com ele e não aceitou aquela estagnação de vida. Assistindo à TV, ela ouviu um convite da Universal e decidiu ir a uma reunião. Ele respeitou a escolha da esposa porque, conforme explica, “nunca me deixei ser enganado pelas histórias que via na mídia e não acreditava que Deus deixaria que uma igreja fosse construída para fazer coisas erradas em Nome do Altíssimo, que prevalecesse por anos e aumentasse seu alcance no Brasil e no mundo”. Assim, poucas semanas depois, ele já acompanhava a esposa nas reuniões.
O foco inicial de Mauricio foi a área financeira, mas, com o passar do tempo, a vontade e o interesse de investir na vida espiritual foram despertados, pois ele reconheceu que, mais do que conhecer a Palavra de Deus, era preciso vivê-La. Ele participou de um Jejum de Daniel, mas foi no Altar que efetuou a troca de espírito de que necessitava. “A partir do recebimento do Espírito Santo, eu pude presenciar a mudança acentuada na minha vida. Deus passou a ser o número 1 e a transformação foi completa”, declara.
Mauricio conta que maus pensamentos, medos, dúvidas e indecisões, que antes eram permanentes, deixaram de existir. Ele diz ainda que hoje trabalha menos e que confia plenamente em Deus, sem temer o amanhã, porque reconhece que é o Espírito dEle que o capacita para vencer os leões de cada dia. “Sei que, se Ele é comigo, nada será contra mim. Ele me sustenta e é meu alicerce. Hoje não sou um religioso porque tenho certeza da minha obediência”, encerra.
Reflexos na vida a dois
Sirlene Siqueira, (foto abaixo) analista de faturamento, de 36 anos, cresceu em um lar evangélico, mas se sentia solitária, vazia e triste. “Eu tinha depressão, síndrome do pânico e nada dava certo na minha vida. Eu tentava preencher o vazio que sentia com bebidas, viagens e me relacionando com homens, mas vivi relações abusivas e sempre terminava abandonada e traída”, revela. Foi em uma das viagens que ela conheceu o analista de sistemas Fábio Siqueira, de 34 anos. No entanto o relacionamento, que resultou em casamento, estava bem distante do que ela sonhava.
Fábio declara que era mentiroso, mulherengo e viciado em pornografia e bebidas: “eu frequentava bares e me orgulhava de beber todos os dias. Tinha vários problemas de saúde e vivia na miséria, mas me orgulhava de viver dessa forma. Eu era soberbo e bastante vaidoso, porque tinha muitos amigos famosos e ricos e me achava especial por causa disso”. Por gastar todo o seu salário com bebidas e baladas, restou a ele e à esposa morarem de favor em uma casa muito simples e sem conforto nenhum, inclusive chovia dentro dela.
Tudo que o casal fazia era com o objetivo de obter curtidas nas redes sociais e aparentar perfeição, mas na intimidade era diferente. Sirlene conta que o marido dava mais atenção a amigos, farras e bebidas do que ao casamento. Para piorar a situação, ele mantinha conversas desrespeitosas com outras mulheres e negava tudo, apesar de existirem provas, o que fazia com que Sirlene se sentisse ainda mais insegura, infeliz e enganada. O casal vivia como dois colegas que dividiam a mesma casa.
A questão, porém, é que Fábio conhecia a fé em Deus na Universal, mas tinha se afastado havia sete anos. Até que, durante uma crise de ansiedade, Sirlene procurou uma igreja e, depois de muitas portas fechadas, encontrou a Universal. Eles passaram a frequentá-la, contudo a situação não mudava. Ela conta qual era o motivo para isso: “íamos à igreja e não colocávamos em prática o que era falado”.
O problema deles não estava restrito ao casamento. “Nada do que eu planejava dava certo, eu me sentia fracassado em todas as áreas e não terminava nada que começava. Até que minha esposa viajou para a casa da irmã dela com a intenção de terminar o casamento e cheguei ao fundo do poço”, lembra Fábio. Mas durante essa viagem começou a pandemia de covid-19 no Brasil e ele contraiu a doença, o que fez com que Sirlene voltasse para casa. “Tivemos muito medo da morte e de perder um ao outro, então tomamos a decisão de nos entregarmos a Deus. A princípio a ideia era reconstruir o casamento, mas era época de Fogueira Santa e o pastor falava do Espírito Santo. Entendi, então, que Deus queria transformar meu casamento, mas não antes de me transformar”, diz Fábio. Sirlene teve a mesma percepção de que se trocasse o espírito triste e abatido pelo Espírito Santo teria, enfim, a alegria completa que procurara a vida toda.
Assim, ambos se entregaram no Altar com o único objetivo de receber o Espírito de Deus. “Foi ao fazer esse voto que recebi o Espírito Santo. Foi um momento único na minha vida e, a partir daí, todo medo, insegurança, vazio e tristeza chegou ao fim. Eu me tornei uma pessoa confiante, forte e feliz”, diz Sirlene. Fábio lembra que se dedicou em receber o Espírito Santo, até que Deus fez essa troca de espírito. “Tudo mudou! Não tenho mais vícios nem minto, meu casamento foi restaurado e minha vida financeira deslanchou. Deus não melhorou apenas nossa vida, mas mudou tudo e todos percebem isso”.
Troque de Espírito também
Não importa quem você seja, como sua vida esteja ou quantas vezes já tentou mudar e foi em vão. Embasado na passagem de Efésios 4.23-24, que diz “e vos renoveis no espírito da vossa mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado…”, o Bispo Renato explicou: “nós é que temos que nos renovar. Não é Deus que faz isso. Somos nós que temos que nos renovar no espírito da nossa mente (…). Há o velho homem que é criado pelo pai e pela mãe. Esse velho homem todo ser humano já foi ou é, mas o novo homem que é criado segundo Deus só passa a existir quando a pessoa permite. O espírito dela permite que esse Espírito de Deus venha sobre ela e troque o seu espírito”.
O mesmo Deus que trocou o espírito de Gideão e das pessoas cuja história você acabou de conhecer prometeu em Ezequiel 36.26-27: “porei dentro de vós um espírito novo; (…) porei dentro de vós o Meu Espírito…”. Com a mente trocada, renovada e transformada, todas as outras mudanças fluem. Basta uma decisão sua e a Fogueira Santa da Troca de Espírito é a chance para isso. Procure a Universal mais próxima de você e saiba mais.
*Colaborou: Kaline Tascin