O inteligente aprende com os próprios erros, mas o sábio aprende com o erro dos outros
Quantas vezes você já ouviu frases como “errar é humano”, “todo mundo erra” ou “só se aprende errando”? Embora sejam expressões que escutamos comumente, a verdade é que pensar dessa maneira é uma das maiores armadilhas que um ser humano pode armar para si mesmo. A quantidade de pessoas que erram sem ao menos considerar as consequências é descomunal.
O ser humano é curioso e Deus lhe deu esse atributo. No entanto, quando essa curiosidade é usada sem cuidado, quase sempre as consequências são desastrosas. Isso porque cada ação gera uma reação, ou seja cada atitude tem um resultado. Ele pode até demorar um pouco para surgir, mas aparece. Assim, quando as pessoas escolhem “errar para aprender” sem se preocuparem com os resultados que poderão obter estão se colocando em uma situação perigosa.
“Foi o Altíssimo quem colocou a curiosidade no homem, mas também colocou a inteligência. O inteligente aprende com os próprios erros, o sábio aprende com o erro dos outros e o burro não aprende com ninguém”, considerou o Bispo Renato Cardoso.
Para que o sábio aprenda com erros já conhecidos, a Bíblia traz diversas passagens em que mostra que a curiosidade descuidada e o “errar para aprender” têm trágicas consequências. Uma delas está descrita em Gênesis: Adão e Eva não tinham conhecimento sobre o mal até provarem do fruto proibido. Eles não precisavam experimentá-lo e sabiam que fazer isso era errado, já que Deus os havia alertado, mas decidiram ceder à curiosidade mesmo assim. A consequência é que sofreram em razão daquela escolha e, desde então, o mal se propaga no mundo. Agora, reflita: a Humanidade aprendeu com esse erro?
As coisas do mundo se assemelham a esse caso. Quem nunca fumou, por exemplo, não tem necessidade de fazê-lo. Muitos, porém, têm curiosidade e fazem isso apesar de saberem que é errado e que se viciarão. Eles querem conhecer como é fumar de qualquer forma e, quando questionados, afirmam que “cada um tem que cometer seus próprios erros”. O mesmo vale para quem é infiel em um relacionamento amoroso ou quando é promíscuo fora dele, para quem mente, para quem comete crimes, etc. Todos conhecem as consequências de ceder ao erro, mas optam por ele. É como escolher assistir um filme cujo final já se sabe que será decepcionante: joga-se fora o tempo em uma diversão de minutos para, ao fim, arrepender-se da escolha.
Escolhendo estar com Deus
Dentro da Igreja é comum o cristão conhecer histórias de quem cometeu erros e, pela Fé, foi salvo. Todavia também é comum conhecer pessoas que cresceram conhecendo as orientações bíblicas, mas decidem se aventurar “no mundo”, distante de Deus, e sofrem por isso.
Permanecer na Fé e fazer a Vontade de Deus é uma questão de inteligência. Certamente todos os que já deram o mínimo de atenção à Palavra dEle conhecem a máxima “porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Ela mostra que todas as ações de uma pessoa gerarão algo e somente o próprio indivíduo pode decidir se semeará coisas boas para ceifar bons frutos ou se plantará algo ruim para colher frutos amargos.
Cada pessoa precisa refletir e entender que não adianta pôr a vida e a Salvação em risco pelos prazeres que o mundo proporciona. Depois de cometer o erro pode ser tarde demais para aprender. “É óbvio que se você pular de um prédio de dez andares morrerá. Da mesma forma, você não precisa cometer erros para saber que algo é errado. Você pode aprender com os outros que trilharam aquele caminho e se deram mal e pode perceber que, se fizer o mesmo, vai se dar mal também”, disse o Bispo Renato.
É verdade que todos têm “o direito de quebrar a cara”, mas também é verdade que isso não é um dever. Portanto, antes de tomar uma decisão que pode afetar sua vida permanentemente, busque a orientação de Deus.
Lembre-se do que está escrito em Jeremias 29.11: “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazêlos prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro”.