Apocalipse: Qual é o preço pela paz?

mat1_1181.690x460 As forças do mal desejam imitar a atuação da Santíssima Trindade…

Quem acompanha os noticiários sabe muito bem que Israel tem se acovardado diante da opinião mundial, e tem feito várias alianças de paz com os seus piores inimigos, insistindo em acreditar que agindo assim estará em segurança e em paz.

E é justamente isto que o profeta Isaías prevê, quando diz: “…quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque, por nosso refúgio, temos a mentira…”(Isaías 28.15).

Certa vez um judeu zeloso, guia turístico na Terra Santa, disse-me que Israel, para firmar relações diplomáticas com a Babilônia, teve de abrir mão de vários rolos de pergaminho.

São os originais de alguns livros do Antigo e do Novo Testamento, encontrados junto ao Mar Morto, em 1947, por beduínos, ou seja, árabes nômades do deserto.

A verdade é que Israel está disposto a pagar qualquer preço pela paz, mesmo que precise fazer incríveis concessões. E mesmo diante de tantos esforços, bombas estão matando inocentes dentro do próprio Estado de Israel.

Não adianta! O dragão está na areia do mar esperando o surgimento da primeira e da segunda bestas, para tomar posse das nações. Mas isto jamais acontecerá antes do tempo determinado pelo nosso eterno Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo!

A visão do apóstolo a respeito do dragão vermelho, da besta que emerge do mar e da besta que emerge da terra faz-nos crer que o diabo deseja imitar em tudo a atuação da Santíssima Trindade. Vejamos, por exemplo, alguns paralelos:

Primeiro: a trindade satânica: o diabo, a primeira besta ou o anticristo, e a segunda besta ou o falso profeta.

Segundo: assim como o Senhor Jesus morreu e ressuscitou, também o anticristo foi golpeado mortalmente na cabeça, mas ressuscitou.

Terceiro: assim como o Senhor Jesus recebeu todo poder e autoridade do Pai, também o anticristo recebe do dragão o seu poder, o seu trono e a sua autoridade. De posse do poder, do trono e da autoridade do dragão, o anticristo fará proezas na Terra, de maneira que “…a terra se maravilhou, seguindo a besta”(Apocalipse 13.3).

Teremos, então, uma fusão de personagens, o diabo e o anticristo, de maneira que o anticristo poderá dizer:“Eu e o diabo somos um”. Uma afrontosa abominação das palavras do Senhor Jesus, quando disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). E ainda: “…Quem Me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”(João 14.9).

Quarto: como o Espírito Santo é Quem glorifica o Senhor Jesus, através dos Seus seguidores, também a segunda besta ou o falso profeta faz com que a Terra e os seus habitantes adorem o anticristo.

(*) Trecho retirado do livro “Estudo do Apocalipse”, do bispo Edir Macedo

 

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