Você usa os punhos e até cadeiradas ou age com inteligência?
Nos dias de hoje parece que perder a cabeça diante de provocações virou lugar-comum. Diversas situações cotidianas que envolvem discussões, como as que costumam ocorrer no trânsito, no trabalho com colegas e fornecedores ou em casa, com a esposa e os filhos, por exemplo, demonstram a facilidade que as pessoas têm de
perder o controle.
Um exemplo recente aconteceu durante o debate eleitoral realizado pela TV Cultura e envolveu candidatos à prefeitura de São Paulo: o apresentador José Luiz Datena deu uma cadeirada (pasmem!) no oponente Pablo Marçal depois que foi ofendido por ele.
O fato viralizou rapidamente e milhares de memes pipocaram na internet e faziam graça com o que tinha ocorrido. Obviamente, a postura dos candidatos foi questionada (e com razão) e eles prometeram diminuir
a agressividade.
Esse fato espelha a conduta que muitos homens têm diante de conflitos que poderiam ser resolvidos de forma inteligente, com diálogo ou simplesmente parando de “bater palma para maluco dançar”. Homens têm resolvido usar as mãos (e até cadeiras), em vez
de pensar antes de agir, o que é pura burrice.
Há quem diga e defenda ainda que, ao revidar com agressão, o ofendido age para preservar sua imagem, mas, como está na Bíblia, o orgulho vem antes do tombo: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16.18).
Muitos não percebem que o bate-boca e os palavrões já indicam falta de inteligência durante conflitos que podem e devem ser evitados. A Palavra Sagrada é um excelente manual de vida e nos orienta, em Efésios 5.4: “Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças”.
No frigir dos ovos, estamos querendo dizer que cada homem deve aprender a se controlar e a usar a inteligência e não as emoções. Embora não seja uma mudança simples de fazer, há um caminho para isso e que deve ser exercitado diariamente: oriente-se sempre pela Palavra de Deus e pela disciplina e obediência em cumpri-la. Pode não ser fácil, mas, mesmo em uma época de insensatez como a que vivemos, na qual o mal anda livre seduzindo os incautos, ainda podemos permanecer indiferentes a provocações de qualquer natureza.
O esforço é mais do que válido e o tempo mostrará sempre que o exemplo da conduta reta será seguido por sua família e também por quem está a sua volta. Embora os comentários mais ouvidos exaltem sempre as atitudes equivocadas, classificando-as como certas, cabe a cada homem agir com inteligência, ter a compreensão de que é o líder espiritual de sua família e o entendimento de que não deve amaldiçoar sua própria casa com palavras e condutas impróprias. Por isso, resguarde a sua vida e a de sua família na Palavra de Deus. Ela salva.
Intellimen
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