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Somente o Espírito Santo tem o poder de nos revelar o Senhor Jesus, mas, para que isso aconteça, a pessoa tem que ser sincera e transparente para com Ele. E ser sincera não é ter que merecer ou ser boazinha, caridosa ou do bem. Quando a pessoa é sincera por natureza, ela agrada a Deus e a sua oração chega até Ele.
Deus não faz mágica e não muda a vida material da pessoa da noite para o dia, mas Ele começa fazendo uma mudança interior – nos pensamentos, na alma, no coração e no espírito dela – para que, pouco a pouco, ela vá conquistando seus espaços. Ele, portanto, não realiza as coisas no nosso tempo, pois a Vontade dEle é sempre melhor. E, para receber esse melhor, você não precisa merecer, mas ser sincero. Há muitos, por exemplo, que eram bandidos e se converteram a Jesus em meio ao sufoco da dor na prisão, pois manifestaram a sinceridade e Deus os ouviu.
A sinceridade, portanto, é o critério que Deus usa para separar os escolhidos entre todos os que foram chamados. Tanto que, quando a pessoa não é sincera, ela pode ser até religiosa, mas vai ficar para trás e ser descartada. Deus escolhe os sinceros, pois Ele já sabe o que há dentro deles, enquanto os que têm fingimento ou hipocrisia não querem reconhecer que Deus sabe de tudo e ignoram a autoridade, o poder e a grandeza dEle. É pela transparência de cada pessoa que Deus escolhe aquelas que serão salvas e chamadas de Filhas de Deus. E por isso, aqui na Terra, elas recebem o Espírito Santo, que é o Próprio Deus. Isso, por sua vez, faz a diferença na vida delas e muda completamente o caráter, a mente, o coração e o comportamento delas.
Em Mateus 23, Jesus se dirige aos fariseus com revolta, demonstrando que odeia a hipocrisia, mas que ama os sinceros. Então, agora que você sabe disso, quando for orar, não se preocupe em fingir algo que não é. E lembre-se: não adianta você ser dizimista e ofertante e doar todo o ouro e toda a prata, se você não for sincero. Neste caso, nenhum “negócio”, fé ou paz resolverá a sua vida.
