Há certas leis de convivência que devem ser seguidas
Todo relacionamento começa de uma forma intensa, repleto de encantos, generosidade e cumplicidade. Ao ver a pessoa amada, o coração bate forte e o desejo de estar ao lado dela é indiscutivelmente contínuo. Nada é capaz de frear esse amor, até mesmo os defeitos são ocultados por aquilo que um sente pelo outro.
Namoro, noivado, casamento, lua de mel. A vida a dois parece mesmo um encanto, o apetite sexual, então, é intenso, sem contar a troca de gentilezas, que parece não ter fim.
Porém, o tempo passa e com ele o que era deslumbrante vai sendo substituído por um grande tédio. Problemas surgem e já não são resolvidos com o mesmo ímpeto de antes. O encanto e a ternura diminuem, o príncipe vira sapo e a princesa, bruxa.
O que fazer quando isso acontece? Como agir quando um olha para o outro e não sente mais a mesma coisa, o mesmo prazer, a mesma alegria, o mesmo entusiasmo do passado?
Para a psicóloga clínica e terapeuta familiar Sylvia van Enck, a “perda de encanto” é bastante comum na fase que sucede a lua de mel, momento em que ambos enfrentam uma nova realidade.
“Eles começam uma vida compartilhando várias situações novas, como dormir e acordar juntos, dividir as tarefas da casa, partilhar despesas, administrar possíveis dívidas, relacionar-se com os familiares. Entretanto, todo esse ajuste leva um tempo. Obviamente que se o casal se uniu por amor, o fato de o encanto estar mudado não significa que tenha acabado o sentimento. Contudo, a comunicação entre o casal é um aspecto fundamental na vida conjugal. Comunicar-se significa falar e, principalmente, ouvir com respeito.”
Para ela, é de suma importância promover um caminho de abertura e proximidade, e não simplesmente pensar que o amor acabou.
Dicas preciosas
Um ótimo guia para aqueles que reconhecem o valor da vida conjugal e desejam resguardá-la do risco do divórcio pode ser encontrado no best-seller “Casamento Blindado”, de autoria do casal Renato e Cristiane Cardoso, também apresentadores do programa “The Love School”, da TV Record.
No livro, os autores dão dicas para o casal que anseia alcançar uma vida a dois feliz e realizada. Para eles, o que faz um relacionamento funcionar é a obediência a certas leis de convivência.
“Quando Deus criou o homem e a mulher, estabeleceu certas leis que regulam esse relacionamento. Se vocês respeitarem essas leis, serão felizes. Senão, não há alma gêmea que aguentará ficar com você… Não há outro caminho. Podem tentar culpar o casamento como instituição, facilitar o divórcio, inventar relacionamentos alternativos, viver em busca da alma gêmea, mas a única maneira de um relacionamento ser bem-sucedido é respeitando as leis que o regem”, abordam, em um dos trechos do livro.
“Coisas como perdoar, tratar o outro como também quer ser tratado, ter paciência, servir, ajudar, ouvir, não ser egoísta, falar a verdade, ser fiel, respeitar, ter bons olhos, tirar a trave do próprio olho primeiro, cuidar, agradar, etc., são básicas para que haja um relacionamento. Isso é o que as pessoas sabem que têm que fazer, mas não fazem. Quebram essas leis, e colhem as consequências disso”, ressaltam, também na publicação.
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