Conheça a história de Norma Heath e saiba como vencer o vício
Quem hoje conhece a psicóloga Norma Stewart Heath, formada em Harvard, uma das melhores universidades do mundo, é incapaz de dizer que ela já foi uma dependente química. Entretanto, não faz muito tempo desde que a hondurenha, hoje com 51 anos, libertou-se dos vícios.
Norma nasceu em Honduras, mas a sua família migrou para Boston, nos Estados Unidos, quando ela ainda tinha 4 anos de idade. Infelizmente, as dificuldades de uma vida em um país completamente diferente – onde ela não sabia sequer se comunicar – deixaram profundas cicatrizes na moça. A discriminação racial sofrida por ela a fez desgostar de si mesma e, aos 12 anos de idade, conheceu as drogas: álcool, maconha, cocaína e crack.
“Eu fiquei tão mal nos vícios que tudo o que vem adicionado à dependência química eu fiz, como me prostituir, mentir e roubar”, contou ela em entrevista ao jornal norte-americano WGHB News.
De acordo com a rede de televisão WCVB, também dos Estados Unidos, a situação piorou quando Norma ficou desempregada. Ao perder a fonte de renda, foi parar nas ruas, onde a dependência química tomou conta dela.
“Quando eu perdi o meu emprego, eu não era capaz de refletir, eu não era capaz de ler, eu não era capaz de escrever”, contou ela.
Isso até encontrar uma associação cristã que lhe mostrou a possibilidade de se recuperar, na qual, uma vez por semana, mulheres se reúnem para falar sobre como superar os problemas. E foi nessas reuniões que Norma encontrou um objetivo.
“Todas as semanas nós fazíamos listas com os nossos objetivos. Eu escrevi que iria regularmente ao médico e ficaria longe das drogas. Percebi que esses objetivos estavam dando certo e disse: ‘Eu quero me formar em Harvard.’” E, colocando a sua fé em ação, em 23 de maio passado, ela conquistou o diploma de psicologia.
“Se eu pude, você também pode”
A declaração acima é de Norma, que agora objetiva ajudar outros dependentes químicos a se libertarem do vício.
“No sentido mais básico da palavra, vício é qualquer hábito de fazer alguma coisa repetidamente que traz algum prazer momentâneo, mas no fundo nos prejudica”, explica o bispo Renato Cardoso. “Sejamos honestos: quantas coisas praticamos que nos trazem prazer na hora, mas na verdade estão nos destruindo aos poucos — ou no mínimo nos impedindo de desenvolver?”
O vício em crack, maconha, cocaína é uma dessas coisas, mas também o alcoolismo, o vício em cigarro, pornografia, os acessos constantes de raiva, etc.
“Todo mundo tem pelo menos um vício. E o primeiro passo para ser livre dele é reconhecer que o tem”, explica o bispo. “O segundo passo é admitir que precisa de ajuda para parar. A marca de um viciado é mentir para si mesmo quando diz ‘posso parar quando quiser’. Se você pudesse, já teria parado. A ferramenta que mais libertou viciados na história da humanidade, de longe, é a fé”, afirma o bispo Renato.
Se você tem um vício e reconhece que precisa de ajuda, participe do Tratamento para a Cura dos Vícios, na Universal, e descubra como Deus pode lhe libertar e lhe ajudar a conquistar o que sonha, que pode até mesmo ser um diploma de Harvard.