Godllywood: o resgate da essência feminina

Conheça o trabalho desenvolvido pela Universal dedicado exclusivamente às mulheres

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“Vamos fazer uma irmandade!”

A proposta feita pela escritora Cristiane Cardoso à Evelyn Higginbotham – esposa do bispo David Higginbotham – soou como desafio. “Eu pensei: ‘Será que isso vai funcionar? Como nós podemos fazer isso? Isso é feito para universidades. Como traduzir algo da universidade para a Igreja?’”

Nos Estados Unidos, é muito comum que universitários criem grupos fechados de estudantes com um mesmo interesse e que exerçam um papel importante na formação dos seus integrantes, são as chamadas irmandades.

“Eu escrevi algo breve, mostrei para a Cris, e ela disse: ‘Isso é ótimo! Eu amei'”, recorda Evelyn, co-fundadora do grupo.

O grupo foi formado e, no início, recebeu o nome Sisterhood (Irmandade, em tradução literal), passando depois a se chamar Godllywood, em contraponto às ideias propagadas por Hollywood. O primeiro “rush” – fase em que as candidatas ao grupo recebiam uma série de tarefas que, se concluídas com dedicação, garantiriam a admissão – aconteceu em dezembro de 2009, em Houston, no Texas (Estados Unidos) – na foto acima as candidatas com o bispo Edir Macedo. A ideia era trazer para perto aquelas jovens e mulheres que se colocavam à disposição para serem melhores para Deus. A fundadora do grupo, Cristiane Cardoso, viu essa necessidade enquanto estava no Texas e observou as dificuldades que as jovens da Igreja Universal tinham para se relacionar com a mãe, cuidar delas mesmas e a indiferença com que tratavam as coisas concernentes a Deus.  Naquele momento, a escritora só queria ajudar aquelas meninas e não tinha ideia da proporção que o grupo tomaria. “A ficha só caiu quando o grupo foi aberto no Brasil e começamos a ter que ajustá-lo, porque a proporção teria ficado muito maior que o previsto”, relembra Cristiane.

Ser melhor

Tudo feito no grupo tem como objetivo incentivar as mulheres a se valorizarem.

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“Ser exemplar no falar e no comportamento, discreta na aparência, um exemplo positivo em casa, no trabalho e na escola, corajosa e humilde para aceitar correção e mudar e construir uma fé sólida em Deus, prometendo olhar o lado bom das pessoas”, é com esse voto, disponível na página oficial do grupo, que as formandas ingressam no Godllywood.

Sulma Figueroa Santos (na foto ao lado, com Cristiane Cardoso), de 26 anos, participou da primeira turma ainda no Texas e recorda o momento em que recebeu a proposta: “Eu fiquei tão feliz, pronta para fazer o que fosse preciso para entrar, pois era a resposta de uma oração que eu já tinha feito. Eu queria aprender, melhorar, para ser uma mulher de Deus.”

Ela conseguiu ser aprovada para fazer parte do grupo, e a disposição para mudar continuou. “Eu precisei mudar muito a minha mentalidade do que era uma verdadeira mulher, porque achava esse papel diminuído comparado ao homem. Mas, pouco a pouco, e com a paciência das minhas Sisters – nome dado a quem orienta as integrantes do grupo –, entendi o meu propósito na vida e que fazer o meu papel como mulher não me diminuía, mas me fazia mais forte.”

Desde que entrou no grupo, 8 anos já se passaram, e hoje ela atua como Sister, ajudando outras mulheres da mesma forma como foi ajudada. “No Godllywood eu aprendi como me comportar, como cuidar da minha fé, ter bons olhos, nunca ficar numa zona de conforto, como meditar na Palavra de Deus e ter uma comunhão mais íntima com Ele. Eu também aprendi a cuidar da minha vida amorosa. Se não fosse por esse trabalho, talvez nunca teria desenvolvido certas qualidades que eu nem sabia que tinha.”

No Brasil

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A administradora de empresas Alessandra Valentim (à direita na foto ao lado), de 35 anos, fez parte da primeira turma de Pledges – nome dado às meninas que integram o grupo – em São Paulo. Ela conhecia o trabalho de Cristiane Cardoso por meio do blog dela, e queria que o mesmo projeto feito no Texas fosse desenvolvido no Brasil, até que, no ano de 2010, esse dia chegou, e ela não pensou duas vezes para participar.

“Para mim, quando eu entrei no grupo, vi que era muito além do que eu imaginava. Coisas que eu não percebia, que precisava mudar, como ser melhor esposa, melhor mãe, cuidar mais de mim mesma. Eu não me dava o meu devido valor. Em todas as áreas da minha vida houve um crescimento”, ressalta. Hoje, amadurecimento é a palavra que resume a sua trajetória no Godllywood. “Sou uma Alessandra que nem se compara àquela de antes do grupo.”

E não só as Pledges foram beneficiadas, mas a própria Cristiane destaca o impacto desse trabalho em sua vida. “A Cris antes do grupo já estava evoluindo. O grupo na verdade foi uma extensão dessa minha transformação que já estava em andamento, desde quando eu resolvi meus problemas de casamento. O grupo foi uma forma de passar para outras mulheres o que Deus já havia passado para mim”, conta.

Cristiane ressalta que uma das qualidades mais importantes na mulher é a humildade, quando ela reconhece que precisa de ajuda. É para essas mulheres que o Godllywood surgiu. “Só quem tem essa humildade é que consegue aceitar o Godllywood”, destaca Cristiane.

Para a escritora, um dos momentos mais marcantes em todos esses anos da existência do grupo foi quando o pai dela, o bispo Edir Macedo, falou da importância do trabalho do Godllywood. Assista no vídeo abaixo:

click em> Bispo Macedo fala sobre o Godllywood

Fonte

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