O Jejum de Daniel é a oportunidade para eliminar as distrações e receber o Espírito de Deus
Quando falamos de distração, pensamos, de forma equivocada, que se trata apenas de um instante de desatenção ou de algo que fazemos para relaxar, como ver um filme, por exemplo. Mas, ao contrário do que se pensa, se distrair é estar envolvido em algo que não deveria receber a sua atenção naquele momento.
E isso não é algo difícil de acontecer em uma era em que somos bombardeados por tantas coisas que requerem nossa atenção. Quem nunca acessou a internet no smartphone com o objetivo de resolver algo e, quando se deu conta, já estava há alguns minutos entretido com as redes sociais e não tinha resolvido nada? O resultado é a sensação de que o tempo está passando rápido demais e de que nunca temos horas suficientes para fazer tudo que precisamos, o que gera ansiedade e frustração. No fim do dia, muitas pessoas se sentem sobrecarregadas e sem saber o que fazer com a própria vida.
Além das perdas na saúde, na família e na área profissional, o maior prejuízo que as distrações causam é na alma, pois ela tem uma necessidade de se conectar com o Criador (Eclesiastes 3.11).
ATENÇÃO AO QUE IMPORTA
O segredo para reverter esses prejuízos é justamente focar no que é capaz de transformar a mente e a vida de uma pessoa: a Palavra de Deus. Por essa razão, a Universal deu início neste domingo, 11 de dezembro, ao Jejum de Daniel, que vai até 31 de dezembro e culminará com a Vigília da Virada.
Realizado há mais de uma década, o propósito é baseado no capítulo 10 do livro bíblico de Daniel, que cita que, durante 21 dias, o profeta não se alimentou do que era prazeroso para ele com o objetivo de estar mais próximo de Deus. No Jejum de Daniel, a proposta não é o jejum de alimentos, mas, sim, que os participantes eliminem tudo o que é desnecessário da mente, abrindo espaço para ouvir o que Deus tem a ensinar. Para isso, é necessário evitar distrações como entretenimento, músicas e notícias seculares. Durante três semanas, cada participante vai tirar sua atenção dos prazeres oferecidos pelo mundo e colocá-la na Palavra de Deus e em tudo que o aproxima dEle, com o objetivo de receber o poder de se tornar Filho de Deus.
Isso não significa que a pessoa não possa trabalhar nem ter acesso às informações necessárias para a execução de suas tarefas, mas deve manter apenas o que é realmente necessário.
ALMA VIVENTE E ESPÍRITO VIVIFICANTE
A desatenção com a alma pode comprometer a eternidade. Em outras palavras, quem não dá atenção a ela pode perder a Salvação. Para que uma pessoa seja uma cidadã do Reino dos Céus ela precisa nascer do Espírito Santo, ou seja, ela precisa receber de Deus a natureza celestial, que é uma transformação completa de seu interior e de sua mentalidade. Por isso existe a necessidade de receber o Espírito Santo, pois somente Ele pode tornar uma pessoa parecida com o Senhor Jesus.
O Bispo Edir Macedo explica que amar a Deus é obedecer aos Seus mandamentos. O próprio Jesus diz que quem faz isso receberá dEle outro Consolador, que é o Espírito Santo. Somente quando isso acontece a pessoa se torna espiritual. Até lá, ela é uma alma vivente e sua natureza é carnal. “Quando a pessoa é alma vivente, ela não tem capacidade, não tem condições de agradar a Deus porque ela é carnal”, ressalta o Bispo, já que é preciso ser espiritual para fazer a Vontade de Deus.
O processo de se tornar uma pessoa espiritual, conforme explica o Bispo, ocorre quando o Senhor Jesus a transforma em espírito vivificante por intermédio do Novo Nascimento, que é quando a pessoa recebe a natureza Divina por meio do Espírito de Deus. Por isso, ele enfatiza a importância de investir no batismo com o Espírito Santo, pois só com a natureza espiritual será possível permanecer por toda a eternidade.
Foco em Deus
A ajudante-geral Lorena Santana, (foto abaixo) de 22 anos, entendeu que apenas esse investimento poderia transformar o seu temperamento, que a prejudicava e influenciava negativamente em suas decisões. Em 2016, ela chegou à Universal a convite de sua sogra e, com o que ouvia nas pregações, entendeu que uma nova Lorena só seria possível se o Espírito de Deus habitasse dentro dela. “Eu sabia que se eu O recebesse teria domínio próprio, o meu temperamento iria mudar e eu teria mais paciência e amor ao próximo e a mim mesma.” Apesar de ter esse conhecimento, ela não conseguia ser batizada pelo Espírito Santo e a razão era a falta de foco.
Ela conta que já tinha participado de um Jejum de Daniel, mas achava que o propósito se resumia a não assistir à televisão. Porém, quando entendeu que se tratava de aplicar os esforços necessários para receber o maior bem que alguém pode ter, ela mudou de atitude. “Comecei a fazer o Jejum de Daniel de uma forma intensa. Quando eu entendi que era algo espiritual, comecei a ler mais a Bíblia, a orar e a jejuar mais, a abrir mão de notícias seculares e de ficar no meio de conversas desnecessárias, pois sabia que tinha de fazer algo diferente. Então eu me desconectei das coisas do mundo e me conectei às coisas de Deus”, diz.
Por fim, ela recebeu o Espírito Santo e sua mudança foi perceptível. “Hoje eu sou uma nova Lorena com o Espírito Santo. Tenho mais paciência com as minhas filhas e consigo conversar com meu esposo. Quando passamos por alguma situação desagradável, eu consigo confiar e conversar sem xingar ou gritar. Em qualquer lugar que eu vá, percebo que transmito paz”, conclui.