Já disseram que você é bobo porque crê em Deus?

img_5684 Alguns cientistas associam religião a pouca inteligência, mas não a distinguem da verdadeira crença…

Uma análise feita por cientistas norte-americanos da área da psicologia deu o que falar na imprensa mundial. A conclusão à qual eles chegaram é a de que religiosidade está diretamente associada a menos inteligência.

Só que há alguns pontos a considerar.

Um é que eles falam de “religião” se referindo à religiosidade (basear-se em rituais vazios por tradição) e, ao mesmo tempo, à fé (crer de fato, priorizando o relacionamento sincero com Deus). Tudo no mesmo balaio. Embora sejam cientistas renomados, é uma visão simplória, pois não entendem que nem todo mundo que frequenta uma igreja ou acredita em Deus está de fato ligado a Ele, vivendo conforme Seus preceitos. Muitos só seguem uns aos outros, cegamente, sem pensar. Vão de acordo com a corrente.

Voltemos, então, à pesquisa.

Miron Zuckerman e Jordam Silberman, da Universidade de Rochester, e Judith Hall, da Universidade Northeastern, analisaram 63 estudos realizados entre 1928 e 2000. A maioria dos trabalhos indica uma relação desfavorável entre crença e inteligência. Os cientistas jogaram com três interpretações. Primeiro: pessoas inteligentes conformam-se menos, são mais resistentes a dogmas. Segundo: essas mesmas pessoas tendem a um modo racional, analítico de pensar, não se baseiam em mera intuição – isso mesmo, os sentimentos. Terceiro: Várias funções da “religião” (segundo o que eles entendem por isso), como autocontrole e compromisso (com a crença) também podem ser providenciados com a inteligência – ou seja, “pessoas inteligentes precisam menos de crenças e práticas religiosas”, como consta do extrato da pesquisa.

Ok. Agora vamos ver o outro lado. Há cristãos que não se conformam com dogmas, crenças impostas, e usam a inteligência para entender a vida em Deus e praticá-la. Confere com a primeira interpretação dos psicólogos acima. Há cristãos que entendem que a fé (a verdadeira) não pode ser baseada em emoções. Confere com a segunda. Há cristãos que já tinham autocontrole antes de uma conversão séria, entretanto sabem que podem contar com o Espírito Santo para mantê-lo, pois todos, numa hora difícil, podemos perder o controle – mesmo os tidos como mais sensatos e inteligentes. Quase bate com o terceiro.

Eis que entra o site de notícias The Huffington Post e faz uma pergunta a Jordan Silberman: “Então, se alguém crê, isso significa que é tolo?”

O cientista respondeu por e-mail: “Tenho certeza de que existem pessoas que creem e são inteligentes, bem como ateus não inteligentes.” Em outro trecho, Silberman considera que os estudos “dizem respeito à inteligência média das pessoas religiosas e não-religiosas, mas eles não se aplicam necessariamente a uma única pessoa. Saber que uma pessoa é religiosa não me levaria a apostar qualquer dinheiro sobre se ela é inteligente ou não”.

Confrontado pelo Huffington, Silberman concordou com o “outro lado” de que falamos acima.

Fé inteligente

Outro ponto: o que os cientistas consideram necessariamente “inteligência”? Isso ficou um pouco vago. Não perece ser burrice alguém reconhecer suas limitações e se apoiar nAquele que tem mais poder, o poder de verdade, contando com Sua força. Pelo contrário, é uma opção bem sensata.

Vejam o que Ross Bennett, um fiel da Universal no Texas, Estados Unidos, aprendeu em relação aos problemas que, além de quase o levarem à morte, tornavam sua vida um inferno diário, acordado ou dormindo. Ele revelou, no blog do bispo Edir Macedo, que tinha uma vida completamente desregrada e pensou seriamente em suicídio. Converteu-se sinceramente, e o antes descrente aprendeu algo. “Deus vai existir mesmo se você optar por crer nEle ou não”, diz Ross. “A vida é um teste para ver onde nossas almas vão passar a eternidade e todos vamos ficar perante Ele (o Deus que criou todas as coisas) para sermos julgados. Todos nós: muçulmanos, judeus, ateus, budistas, agnósticos, hindus, cristãos. Mas somente aqueles que verdadeiramente creem em Cristo e vivem de acordo com tal crença, serão poupados, e muitos que afirmam ser cristãos não serão.” (Aproveite e leia na íntegra o testemunho no blog do bispo).

Um texano que vivia em função da violência e em constante desgraça hoje vive em paz e faz o que pode para levá-la a outros. Não parece a atitude de um tolo, e sim a de alguém que foi inteligente o suficiente para entender a origem de seus problemas e contar com Aquele que realmente pode dar cabo deles. Não deixou os sentimentos ruins prevalecerem, levando-o literalmente para a cova. Não baseou sua crença neles. Usou a razão.

size_460_Homem_lendo

Nossa inteligência não tem nada de errado. Mas isso depende, claro, de como a usamos. Por mais inteligentes, somos seres humanos e, por isso, inconstantes. Não estamos 100% bem o tempo todo. Temos nossas quedas de autoestima, por exemplo, ou a vida aparece de repente na próxima curva com um acontecimento que balança nossas bases mais sólidas. Não que com Deus não passaremos por problemas também, porém Ele, o Criador de tudo, tem bases bem mais consistentes que as nossas, que nos mantêm de pé nessas horas difíceis. Ele não muda, não “balança”. É inteligente tê-Lo como alicerce.

Ainda bem que outros cientistas, entre eles alguns dos mais renomados da História, usavam suas extraordinárias mentes sem renegar Aquele que as deu a eles.

Universal.org

 

Compartilhe: