Hoje é quinta, dia de terapia do amor… você sabia que a sintonia entre o casal deixa o cérebro mais forte?

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Veja quais mudanças ocorrem com a sintonia entre o casal

Experiências científicas atuais comprovam que nosso cérebro muda até fisicamente de acordo com as escolhas que fazemos e as atitudes que tomamos. Ele se adapta de acordo com o tipo de vida pelo qual optamos, o que pode nos tornar psicologicamente mais fortes para enfrentar os desafios que vêm em seguida, inclusive na vida a dois.

Um jovem casal da Universal prova o que os cientistas disseram na prática, como veremos a seguir.

“Lendo” o cérebro

Hoje a ciência nos permite “enxergar” as reações do cérebro por meio da tecnologia, como no caso da ressonância magnética. Com essa ferramenta em mãos, a psicóloga Susan Johnson, da Universidade de Ottawa, Canadá, e o neurocientista James Coan, da Universidade da Virgínia, Estados Unidos, publicaram um estudo mostrando como um relacionamento saudável entre um casal torna ambos mais resistentes a problemas – e até mais tolerantes à dor física e mais aptos a enfrentarem o medo.

Na primeira fase do estudo, pessoas infelizes no casamento foram convocadas. Uma mulher era submetida a uma máquina de ressonância magnética. Ela era avisada de que levaria um choque elétrico num pé quando aparecesse um “x” numa tela à sua frente. Assim que o “x” aparecia, a ressonância mostrava que as áreas do cérebro responsáveis pela sensação de dor e medo se iluminavam bastante. A mulher reclamava de dor forte. Em seguida, permitiam que ela segurasse a mão de um estranho. Novamente, a mesma intensidade de dor e medo. Então, deixavam que ela segurasse a mão do marido – vale lembrar, o casamento não andava bem. O resultado da ressonância não foi diferente.

Os mesmos casais da primeira fase passaram, então, por um tratamento psicológico chamado “Terapia emocionalmente focada”, pelo qual Sue Johnson ficou muito conhecida, em que as pessoas aprendem a não deixar que as emoções negativas superem a razão.

Após a terapia, os mesmos casais entraram na fase 2 do estudo, então com uma qualidade de vida sentimental muito superior, muito mais unidos em seus objetivos, desejando-se mais. Novamente a mulher passou pela ressonância e pelos choques no pé. Sozinha, os mesmos resultados de antes – medo e dor bem “acesos” no cérebro. Segurando a mão de um estranho, resultados não tão intensos, mas dor e medo ainda bem presentes. Entrou o marido e segurou a mão da esposa. A ressonância registrou uma sensação de medo bastante menor. Dor física, bem pouca. A mulher considerou o choque mais desconfortável do que doloroso. O aparelho mostrou uma grande sensação de calma.

Sintonia

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A pesquisa mostrou que um relacionamento saudável pode acalmar o cérebro. Há uma sintonia tão grande, que fica mais fácil suportar um trauma físico ou psicológico. Prova disso é o casal brasileiro André e Mônica Ferreira (foto acima), um empresário e uma jornalista na casa dos 30 anos em um relacionamento que já dura 11 – detalhe: ele foi o primeiro namorado dela. Não só superaram como ainda superam situações bastante difíceis juntos, sem que as dificuldades enfraqueçam o casamento – pelo contrário, sabem que são mais fortes hoje, desde que focaram o relacionamento da forma certa, como eles mesmos contam:

Vocês já passaram por muitos problemas desde que se uniram e ainda estão juntos. Como enfrentavam situações difíceis antes de se casar e como as encaram agora?

Mônica: A verdade é que enquanto você é uma pessoa solteira, tem apenas informações de como deve ser um lar. Somente na prática, no dia a dia, no convívio, é que de fato se aprende a ser uma verdadeira esposa. E, acredite, é nas dificuldades, na doação, no ceder, que aprendemos o que é um casamento. No início, os problemas eram as adaptações pelas quais todo casal passa, e por ele ter sido meu primeiro namorado, então, teve que ter paciência comigo, e eu como casada tive que aprender a lidar com ele. Cada um com seu jeito, suas manias. Busquei em Deus sabedoria para ser esposa. Apesar das dificuldades, maiores foram os momentos de felicidade nestes 11 anos de união.

Como percebem o apoio um do outro nos momentos difíceis?

Mônica: O casal, quando está em sintonia, apenas no olhar um do outro já percebe o que está acontecendo. O apoio dele é de fundamental importância. Houve uma ocasião em que eu estava passando por um momento delicado da minha vida, e ele não me abandonou. Quando mais precisei, ele provou que era de verdade o meu melhor amigo e isso eu nunca vou esquecer.

De onde vem essa força que um dá ao outro?

André: Hoje entendo porque quando confiamos nossa vida sentimental a Deus, Ele é tão criterioso em nos abençoar. No início, tudo são flores, mas realmente devemos estar preparados para quando as dificuldades vierem. E só vencemos se o casamento estiver pautado em cumplicidade, fidelidade, amor e, principalmente, a fé. Minha esposa é a minha metade, minha auxiliadora. Em momentos de dificuldade, é primordial seu apoio espiritual com jejuns e orações, como também o seu apoio presencial, me incentivando a vencer. Temos lutado juntos todos esses anos, vencendo e construindo a nossa história.

Na hora em que a tristeza ou o desânimo bate, dá vontade de desistir. O que vocês aprenderam quanto a não deixar as emoções dominarem nesses momentos?

Mônica: Não somos daqueles que retrocedem. Desistir sempre será o mais fácil, mas eu prefiro, com todos os percalços, seguir em frente, sempre. Já passamos por tanta coisa. Tantos momentos difíceis que, se fosse contar, daria um livro. Estou na Universal há 15 anos, e tenho aprendido muito. E posso garantir que emoção nunca me ajudou em nada. Minhas vitórias sempre são baseadas na coragem, determinação. Você pode observar: um emotivo é sempre medroso e refém do que sente. Eu decidi ser mais racional porque, para enfrentar a vida, você tem que ser forte. E pessoas emotivas são fracas de pensamento, não têm personalidade, estão sempre paralisadas.

Quer fortalecer a sua vida sentimental? Participe da Terapia do Amor.

Universal.org

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